
Edie Sedgwick foi uma pré-Paris Hilton - mas com melhor fundo e mais belas formas. No entanto, como aquela, foi uma exótica figura 'fashion' que do imenso peso do dinheiro antigo (o tetra-avô assinou a declaração de Independência dos EUA; a família da mãe começou a construir Nova Iorque antes da revolução) usou a visibilidade de socialite para se deixar transformar em mecenas de uma particularidade ser uma super-estrela. Que nada tenha feito para lá de ser isso mesmo é só um pormenor de que não devemos descurar o contexto de ter tido à sua volta estas craveiras: Andy Warhol, Mick Jagger, Bob Dylan, Nico e os Velvet Underground e outros imensos tipos da dimensão tamanha de Jim Morrisson.A sua história, ocorrida em 1965, ainda hoje perfeita metáfora do magnetismo dos hipermediáticos e das suas cavernosas consequências, é a de uma supernova, radiosa na detonação, não menos sumptuosa no falecimento. A sua ascensão e queda durou exactos três anos de ribalta, a partir do momento em que conheceu Warhol e pôs o seu pé prateado na excentricidade criadora da Factory, até que morreu em 1971 na anorexia de uma sobredosagem de barbitúricos, já longa sombra daquilo que tão espectacularmente fora.
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